1. |
7.29
04:07
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2. |
Coda
07:27
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Só de ver seu rosto
em cacos,
abandonado e esperando
pelos guardas da prisão.
Vem a culpa e assassina
o meu bom senso.
E então o seu cortejo
triunfa.
Arcos que me chamam
pra casa.
Concha de veludo
me enterra
no mar.
Cúmplice da sua queda
eu acordo frágil ao dia.
O céu se encolhe
em pequenos frascos
e eu perco os meus passos.
O feixe escorre,
de novo e de novo,
por não ser negado.
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3. |
Pâro
06:52
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Nunca pensei que seria tão difícil
escoltar cada gesto que merecia mais.
De vez em quando eu encontro
Mais um canto pra sorrir
Atrás de um muro que
Só sobe mais
Cada vez mais destoa minha cidade.
E a estrada tende a soltar minhas mãos
Quando não quero mais soltar
E não vou soltar, não vou soltar.
E eu não quis mais saber de mim
E acha graça dos sorrisos que pulam
Do andar mais alto e se despedaçam
Antes de bater no chão
Me perguntou se eu era forte
Respondi que sim, mas eu menti
Sorriu e disse que era sorte
Não precisar mais discutir
Eu digo que não
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4. |
Nordlys
03:34
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5. |
Alpinista
07:12
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Ainda nem terminei a primeira frase
e já estou ofegante em te explicar
o que aconteceu
Com o a voz falhando e o rosto doendo
seguro o choro e escolho cada palavra
pra não te assustar
Disseram que depois de um tempo passa
mas eu espero que não passe
se pudesse escolher
mesmo com dor
eu não esqueceria
Por todo esse tempo indiferente
não percebi o valor do inestimável
Os dias que arranjaria
pra aproveitar quem era tão importante
ficavam sempre pra mais tarde
E é tão vazio
que quase não sinto a tristeza
Tão vazio
que não consigo me concentrar
Fui só me debruçar
e caí num abismo
Um alpinista solto
sem ter onde segurar
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